A Nabaiji valoriza o desenvolvimento dos seus produtos pelos seus praticantes de desportos aquáticos . É graças a esta competência que podemos tentar responder eficazmente às necessidades de todos os nadadores.
Romain Benoit trabalha na Nabaiji há mais de dois anos. Designer de produtos de calçado, malas, hidroginástica, piscina e jogos coletivos, desenvolve produtos de qualidade necessários à prática da natação, harmonizando critérios estéticos e funcionais.
VAI LHE EXPLICAR COMO CONSEGUIU PROGREDIR NA NATAÇÃO E TOMAR CONSCIÊNCIA DO DESLIZE AO LONGO DOS SEUS TREINOS.
« Comecei a frequentar as piscinas na adolescência de forma ocasional (uma vez de quinze em quinze dias). Sempre gostei do contacto com a água, e nadava essencialmente para descontrair e relaxar. O meu objetivo era mais o divertimento do que propriamente treinar para me aperfeiçoar. Nessa altura também praticava BTT, futebol, surf, ténis de competição...A natação era para mim um desporto completo e complementar no qual via uma oportunidade de melhorar o meu fôlego e as minhas capacidades físicas de forma a beneficiar as outras atividades. »
«Para ser sincero, mesmo se a natação não é um desporto fácil, nunca senti que a sua prática fosse penosa. Sempre senti prazer por estar dentro de água e a nadar. Pelo contrário, apercebo-me hoje em dia, olhando para trás, que tinha tendência a fazer imensos pequenos movimentos e a estar demasiado tenso e contraído enquanto nadava. O deslize estava longe de estar adquirido... Mas de qualquer forma, antigamente ou agora, nadar dá-me um grande prazer. »
« É verdade que o meu estilo era um pouco instintivo e pouco fluído. Nunca estive num clube nem nunca tive aulas. Por isso, nadava de forma um pouco contraída, sem muita coordenação e com uma grande frequência de braços. A vantagem de trabalhar na Nabaiji, é que estamos lado a lado com excelentes nadadores, alguns de alto nível, que me podem falar deles próprios, das suas experiências, das suas sensações. Foi nomeadamente graças a eles e aos seus conselhos que tomei consciência do meu corpo dentro de água. Para além disso, nadamos todos juntos duas vezes por semana na piscina de Hendaia (2,5 - 3km por treino), com um treinador que nos vai corrigindo o estilo. Isto tudo alimenta a minha vontade de melhorar os elementos da minha técnica e do meu deslize na natação.»
«O facto de identificar um conceito, uma sensação, neste caso o « deslize », e de colocar o dedo na ferida, ajudou-me a melhorar. Ouvi os meus colegas que me diziam para colocar «apoios maiores». Para além do facto que tive que me familiarizar com a gíria dos nadadores (ahah), agora tenho a sensação de nadar muito melhor que antigamente. Os meus movimentos estão mais descontraídos, nado mais depressa e canso-me menos e tenho sensações reais, entre as quais o famoso prazer do deslize. Tenho mais atenção ao alinhamento e ao posicionamento do meu corpo e concentro-me no prazer de sentir a água. O meu estado de espírito é hoje de ser ainda melhor fazendo verdadeiros esforços ao nível da minha técnica de natação. »
« Têm de tomar consciência o mais rapidamente possível do seu corpo no elemento aquático. Tentar despertar os sentidos para sentir a água e o deslize e literalmente utilizar a água para avançar. Têm de se concentrar nas suas sensações, que por vezes temos tendência a esquecer, e descontrair. Mais concretamente, a posição do corpo e da cabeça é muito importante para uma melhor flutuação. Finalmente, e é neste ponto que insisto muito, tentar fazer o menos movimentos possíveis. A procura de amplitude é necessária para um melhor deslize.
Um exercício que funciona bem: tentar fazer o menor número possível de movimentos sem tempo de paragem. Conte-os e tente diminuí-los ao longo das piscinas que faz. Isto vai forçá-lo a realizar movimentos mais eficazes e a ter uma boa posição. É muito agradável.
Boa natação! »