Porquê seguir um regime detox e quando?
O nosso organismo está em contacto constante com numerosas toxinas, quer seja de forma pulmonar (poluição, tabaco, etc.) ou digestiva (pesticidas, conservantes, corantes, etc.). O facto de consumir certos medicamentos (todas passam pelo fígado, exceto os supositórios), de comer demasiadas gorduras e/ou demasiados açucares ou de consumir carnes grelhadas (ou demasiado cozidas) são fatores agravantes. O stress e a falta de atividade física também o são.
Por vezes podo ocorrer que o corpo sature e possa ter dificuldades em eliminar os resíduos, como depois das festas de passagem de ano, se tiverem sido gigantescas. Estas toxinas irão assim acumular-se e influenciar negativamente a qualidade da sua saúde e do seu desempenho físico. as consequências da saturação em toxinas podem ser diversas: fadiga crónica, sono de má qualidade, pele baça, problemas digestivos ou intestinais, olheiras, dores articulares e/ou musculares, cabelo oleoso ou quebradiço, retenção de água, enxaquecas, stress agudo, depressão, etc. Uma cura, se for controlada, pode assim ser perfeitamente saudável e benéfica, se for feita antes de uma temporada desportiva, ou no entre-temporadas. Deve ser feita de preferência durante o inverno, porque o sistema imunitário do desportista está comprometido durante este período.
É importante respeitar este período durante o qual irá fazer a sua cura detox, porque esta nunca deixa um atleta em boas condições psicológicas para a prática de um desporto, mesmo pouco intenso. É ainda necessário deixar uma a duas semanas entre o fim do regime desintoxicante e a retoma do desporto. Adicionalmente, a cura nunca deve exceder uma semana. Evite também a monofagia, que consiste no consumo de um único alimento durante vários dias. Apesar de poder cobrir as necessidades energéticas, os aportes serão qualitativamente desequilibrados e irão levar a carências.