Passada a etapa da inscrição, é como quando calças as sapatilhas: o mais difícil está feito. Finalmente, é aqui também que começa a preparação.
Na equipa, cada um segue a preparação que lhe convém: sozinho, em grupo, mais ou menos planeado, regular, e não hesita em pedir conselhos a quem lhe é próximo: um amigo o fisioterapeuta, colegas, o namorado ou namorada que tem, já fiz isso, etc.
Clémentine compartilhou a sua preparação com Morgane: “Para mim também faz parte da meia maratona e estou feliz por ter aguentado. Mas a mesma coisa, sem a dor de cabeça, não importava se adiava ou cancelava uma corrida".
Lou também seguiu o seu programa, mas admite que “às vezes era difícil cumpri-lo”, especialmente quando se tem uma agenda cheia.
Da minha parte, compartilhei os vários passeios com os meus colegas na hora do almoço, com Clémentine, Morgane e Lou no fim de semana, e alguns comigo também, para me desafiar: dependendo do meu "estado de espirito" e da minha agenda.
É verdade que quando começas a te preparares para uma corrida, passas por todas as emoções. Às vezes, estamos super motivados, outras vezes, super stressados. Um dia vamos correr e sentimos que vamos rasgar tudo, uns dias depois é mais difícil e a ideia que "nunca vamos conseguir" passa-nos pela cabeça. Isso é normal e faz parte da preparação.
Para remediar isso, o espírito de grupo funciona muito bem. De qualquer forma, foi o que Lou notou: “Acho muito bom alternar treinos a solo e em grupo. Sozinho, podes focar-te nos teus objetivos pessoais” (se os tiveres claro, porque não é obrigatório!) enquanto com outros beneficias da motivação do grupo”.
Por fim, outra dica, a do Hugo: tem sempre em "mente o teu objetivo”, ou seja, cruzares a linha de chegada.