Espirulina

Trata-se de uma microalga que faz parte dos super alimentos (termo originário de “Superfoods”. É uma categoria de alimentos com elevada concentração de elementos nutritivos de grande qualidade, por exemplo: bagas de goji, açaí, curcuma, gengibre…). Desenvolve-se em bacias hidrográficas: ao filtrar a água, esta microalga fica carregada de proteínas, vitaminas e sais minerais. Trata-se portanto de um produto naturalmente rico em proteínas, sendo que a composição da nossa é de 60 %. Para obter espirulina de boa qualidade, é essencial que a água das bacias seja também de boa qualidade, pois esta microalga filtra todos os elementos, bons e maus (sobretudo os metais pesados).

Além disso, a espirulina é um repositório natural de ferro e sais minerais.

Queríamos um produto que permitisse aos desportistas recuperar melhor entre treinos durante a preparação para uma competição e em situações de toma habitual (não há necessidade de esperar pelas competições). A espirulina contribui para uma boa recuperação muscular e tem impacto na tonicidade.

A espirulina é de origem indiana. No início, queríamos obter espirulina de origem francesa, mas nem sempre conseguimos obter aquilo que desejamos! Atualmente, não existe espirulina francesa com certificação bio e teor de proteína superior a 60 %. Escolhemos a Índia, pois é o país onde a espirulina é economicamente competitiva, de qualidade e isenta de contaminantes.

Gostaríamos de ter reivindicado os antioxidantes, mas não foi possível pois não conseguimos controlar a quantidade dos mesmos durante a produção. Isso é possível no teor de proteínas, mas não no de antioxidantes, pois existem demasiados fatores que influenciam a composição da água. Poderíamos ter adicionado antioxidantes para assim obtermos um teor mínimo, mas queríamos ter um produto 100 % natural e bio.

Optámos por comercializá-la em comprimidos e, para isso, o processo é simples: a espirulina é seca, triturada e depois comprimida. Não são adicionados ingredientes, é muito prático!

A nossa espirulina é consumida em tomas graduais de 1 g na primeira semana, depois de 2 g e, por fim, de 3 g, durante as refeições, de preferência ao pequeno-almoço. Porquê 3 g? Porque a maior parte dos estudos comprovam a sua eficácia aos 3 gramas. O corpo precisa, contudo, de tempo para se adaptar, daí a necessidade de adotar uma toma com incrementos graduais. E é para evitar eventuais problemas digestivos e atenuar o sabor intenso da espirulina que os comprimidos devem ser tomados durante as refeições. Este produto é adequado a vegetarianos.

Um tratamento de magnésio/vitaminas oferece ao organismo vitaminas e sais minerais que ajudarão a reduzir a fadiga, enquanto a espirulina fornece sobretudo proteínas para facilitar a recuperação muscular e promover a tonificação.

Na sua origem, a composição e o uso destes dois produtos era semelhante.

De um lado os BCAA são 3 aminoácidos não sintetizáveis pelo nosso organismo (aminoácidos essenciais). Por outro lado, a espirulina é um alimento que inclui 8 aminoácidos essenciais (uma proteína completa). E, ao contrário dos BCAA, a espirulina contém outros micronutrientes.

Se, por um lado, a espirulina contribui para a tonificação, os BCAA são utilizados após o esforço.  

Para um cálculo rápido, um indivíduo lambda com regime normoproteico, deverá consumir entre 1,2 g e 1,5 g de proteína por kg de peso corporal total. Por exemplo, se pesar 67 kg, deve consumir diariamente entre 80,4 g e 100,5 g de proteínas na sua alimentação (o que corresponde a cerca de 12-15% do consumo calórico total). Para um regime hiperproteico, o valor eleva-se entre 2,2 g e 2,5 g de proteína por Kg e por dia, o que perfaz cerca de 50 g de proteínas a mais do que o habitual. Sabendo que 3 g de espirulina contêm cerca de 1,8 g de proteína, a espirulina não será exclusiva, mas será uma ajuda preciosa para ter aminoácidos variados, ajudando a assimilar os aminoácidos provenientes da alimentação.

A toma de espirulina tem um objetivo preventivo, contribuindo para aumentar a sua vitalidade antes do esforço. 

Em contrapartida, a toma de proteínas após o esforço contribui para manter a massa muscular.