Os nossos truques para nadar sem inconvenientes

Na água até aos ouvidos ou água dentro dos ouvidos?

Uma vez o primeiro obstáculo ultrapassado, pode escolher a sua linha de água e - se não estiver muito cheia - começar a sua sessão em beleza com um mergulho. Vamos lá ao seu primeiro arranque debaixo de água: pode finalmente voltar a encontrar as felicidades das piscinas e a sensação de deslize da água na sua pele… e nos ouvidos.

 

Durante ou depois da sessão, as dores nos ouvidos e os famosos “tampões de ouvidos” fazem parte dos desconfortos frequentes em natação. Se em todos os casos não muda o teor da sua sessão tendo em conta que também não ouve muito com a cabeça debaixo de água, dou-lhe mesmo assim alguns conselhos por ordem cronológica para aproveitar a sua linha de água sem inconvenientes:

 

- Em primeiro lugar, evite lavar os ouvidos na véspera ou no dia da sua sessão de natação! Concordamos, é um conselho muito surpreendente. Mas os ouvidos produzem naturalmente uma cera, o cerúmen, que protege o seu canal auditivo.

 

- Em segundo lugar, durante a sua sessão tem uma escolha. Evidentemente, pode nadar com a cabeça constantemente fora de água, mas não lhe podemos garantir que as sensações serão muito melhores. Ou então, pode optar por tampões de ouvidos em silicone, impermeáveis e maleáveis ou por uma fita de proteção de ouvidos, que passa à volta da sua cabeça.

 

- Por fim, uma vez saído da piscina, não hesite em inclinar a sua cabeça para o lado e abaná-la para evacuar a água e lembre-se de secar devidamente os ouvidos com uma toalha.

 

E já que se falava mais acima de linhas de água mais ou menos cheias, descubra os nossos conselhos para conviver pacificamente nas piscinas.

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Os nossos truques para nadar sem inconvenientes

Alguma coisa melhor que a natação para sentir-se bem? A sensação de leveza, o ar quente e húmido, o trabalho apaziguador dos movimentos dentro de água, a pele que repuxa, os olhos vermelhos, a água no nariz…

A natação sendo muitas vezes sinónima de lazer e bem-estar, pode também ser a fonte de alguns inconvenientes e supresas desagradáveis. Então, para aproveitar os seus treinos aquáticos sem constrangimentos, dou-lhe os nossos truques e armadilhas a evitar durante a sua sessão.

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O pedilúvio, uma etapa obrigatória?

E começamos uma sessão de natação, com o objetivo de ter prazer e relaxar-se! Uma vez passados os balneários e duches sem inconveniente caso tenha preparado corretamente o seu saco de desporto,a primeira prova física e psicológica da sessão de natação aparece: o pedilúvio.

Por trás deste nome, esconde-se um dispositivo muito estranho: uma base com alguns centímetros de profundidade, cheia de água fria e que parece testar uma última vez a sua vontade de fazer desporto antes de aceder às linhas de água.

Então para que serve, porquê um nome desses e deve mesmo mergulhar os seus dedos? Confesso-lhe aqui tudo:

O pedilúvio vai buscar o seu nome ao latino medieval e significa “banho de pés”. Eis 2 questões solucionadas de uma vez só. O seu papel é então de limpar os seus pés quando entram e saem das piscinas e principalmente desinfetá-los para evitar a transmissão de fungos, vírus ou bactérias (nham). Para isso, este hábil instrumento de tortura é alimentada em água corrente desinfetante (e fria portanto) e deve medir pelo menos 2 m 20 de comprimento, o que corresponde a 3 passos, de forma a obrigá-lo a mergulhar os 2 pés… Hábil!

Tem então também uma resposta à terceira questão: o pedilúvio permite melhorar a higiene global da piscina e evitar os problemas cutâneos nos pés. E já que algumas pessoas tentam sempre não mergulhar os  pés no pedilúvio, faça-o pelo menos para desinfetar os seus pés antes e depois da sua sessão !

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Expire, inspire, engula

Os seus pés e os seus ouvidos abrigados de supresas desagradáveis, pode então lançar-se serenamente em algumas séries em crawl de costas para aquecer em suavidade. E no final da primeira piscina, é a oportunidade para trabalhar a sua cambalhota, só para fazer as coisas bem... e encontrar-se com água no nariz.

 

Grande clássico por entre as sensações inesperadas da natação, o facto “de engolir” água pelo nariz é felizmente muito mais desagradável do que perigoso. No entanto, provar até aos seios nasais o teor em cloro da sua piscina preferida tem o poder de desorganizar a sua gestual. Então para evitar as desconcentrações nasais, eis alguns conselhos:

 

Comecemos pelo método mais eficaz mas talvez o menos prático: o clipe nasal. Caso a estanqueidade das suas narinas esteja assegurada, o clipe nasal tem no entanto a desvantagem de o impedir de expirar pelo nariz (lógico), o que pode limitar grandemente a qualidade da sua respiração em natação.

 

A segunda opção, precisamente, consiste em expulsar ar suficiente pelo nariz, nomeadamente durante os arranques debaixo de água, de forma a impedir a água de entrar nas suas narinas.

 

Por fim, a posição do seu queixo, próximo do seu peito, durante os arranques debaixo de água, oferece também um ângulo menos propício às inundações nasais.

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Hidrate-se, mas não na água

Como lhe estava a dizer acima, a respiração em natação faz-se um pouco ao contrário da corrida: inspira-se pela boca e expira-se pela boca e pelo nariz. E se soprar pelo nariz e pela boca é um dos métodos mais fiáveis para não acabar com metade da piscina em cada narina, inspirar pela boca exige, em contrapartida, um pequeno trabalho de sincronização antes de ser eficaz.

 

Se inspirar pela boca é uma evidência em natação, esta técnica exige no entanto um mínimo de coordenação de forma a evitar beber água e desorganizar todo o restante da sua gestual.

 

A boa notícia, é que a água da piscina tem cloro (coisa que teve oportunidade de perceber ao beber água) e não há então quaisquer riscos maiores em engoli-la, voluntariamente ou não. Mas já que não é mesmo assim motivo para o fazer, vejamos como evitar beber água:

 

Como para o nariz, o facto de expirar pela boca impede-o de engolir a água quando tem a cabeça debaixo da superfície. Mas é muitas vezes no momento de retomar o fôlego que se arrisca a beber água.

 

As técnicas de respiração representam um aspeto importante da coordenação da sua gestual em natação e aperfeiçoam-se ao longo do tempo. Então, para começar, se engolir água não é de todo a sua praia , tenha o cuidado de esperar para ter a cabeça completamente fora da água para inspirar.

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Um treino mais forte que o cloro?

Livre de qualquer desconforto e surpresa desagradável, pode concentrar-se numa sessão de natação eficaz, revigorante e… irritante.

 

De facto, existem grandes probabilidades para que saia da piscina com o cérebro cheio de endorfinas e os olhos cheios de vermelhidão. A boa notícia, é que tem uma prova incontestável da sua atividade física e desportiva. A má notícia, é que toda a gente fica convencida que fez uma direta em vez de uma sessão de desporto, os seus olhos em primeiro lugar.

 

E no banco dos réus para esta irritação ocular, encontramos o cloro tão típico das piscinas. Mas ao que parece, a verdade é um pouco mais complexa do que isso.

 

De acordo com os últimos estudos publicados, não é o cloro que irrita os seus olhos quando passa uma hora ou mais com a cabeça debaixo de água, mas sim as cloraminas. Tendo em conta o nome, pensa que provavelmente existe mesmo assim uma relação. De facto, as cloraminas são o resultado da reação química entre o cloro e o amoníaco, que encontramos no suor e na urina (nham de novo).

 

Mesmo que a informação possa surpreender, tentemos ver as coisas pelo lado positivo: o cloro desempenha bem o seu papel de desinfetante.

 

E para os seus olhos então? Se as irritações desaparecem geralmente no fim de algumas horas, podem dar lugar por vezes a uma conjuntivite química. Para evitar chegar a esse ponto e para que o seu olhar fique tão descansado que os seus músculos depois da natação, eis alguns conselhos para si:

 

- As lentes de contacto tendem a aumentar a irritação do olho. É geralmente aconselhado tirá-las para nadar.

 

- Os óculos de natação, mesmo se nunca são totalmente estanques, são a sua melhor proteção contra os olhos vermelhos.

 

- Depois da sua sessão, pode enxaguar os seus olhos com um soro fisiológico.

 

Por fim, cada vez mais piscinas propõem outras soluções que o cloro para desinfetar a água, nomeadamente o ozono. Se alguns e algumas irão ver isso com bom olho, muitos poderão ter dificuldades para não associar mais o cheiro do cloro às alegrias da natação !

Está então preparado para todas as situações aquando das suas sessões de natação! Não hesite em partilhar os seus conselhos e truques connosco para treinos sem inconvenientes e diga-nos se gostou deste artigo.

Os nossos truques para nadar sem inconvenientes

Merwen

REDATOR NA EQUIPA DA DECATHLON

UM FANÁTICO POR PLAYGROUNDS, APAIXONADO POR PISCINAS E GRANDE AMADOR DE DESPORTO NO GERAL.