Que técnica usar para pescar truta?

QUE TÉCNICA USAR PARA PESCAR TRUTA?

A abertura da pesca da truta marca geralmente o início da temporada da pesca em água doce. Há uma grande esperança de capturar o primeiro peixe da temporada. Para ser bem sucedido no dia da abertura, não existe uma técnica milagrosa, mas sim várias técnicas eficazes que importa conhecer.

Ao toque? Com amostras? À mosca? Uma diversidade de abordagens que podem funcionar e dar imensas alegrias na margem neste início de temporada. Apresentamos todas estas técnicas, para  orientar neste início de temporada.

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A PESCA AO TOQUE

A pesca ao toque, em rio, é uma pesca itinerante ou "de ronda". Prospetam-se as margens, os obstáculos (pedras, troncos, etc.), mantendo o fio na mão. Deixa-se a linha derivar na corrente, para detetar assim belas trutas. 

A cana é firmemente segura na mão, enquanto o fio é delicadamente pressionado com a outra mão. O contacto da truta com o isco é fielmente transmitido pela cana. É o "toque" que indica o momento de ferrar.

O EQUIPAMENTO

No que respeita o equipamento, podem ser usados diversos tipos de canas na pesca com iscos naturais, em função da configuração da zona de pesca.


Rios desobstruídos
Uma cana de tipo inglesa permite controlar bem a deriva da linha e sentir os toques mais discretos.


Rios congestionados
Deve-se privilegiar a utilização de uma cana com fio interior, para evitar que se prenda nos ramos.

Uma cana ajustável de 4 m a 5 m é um bom compromisso que permite enfrentar numerosas situações.

Na pesca ao toque, o carreto serve simplesmente de reserva de fio. Trata-se frequentemente de um modelo de tambor rotativo que pode ser desmultiplicado para uma recuperação mais rápida da linha. Um modelo de tambor fixo (de tipo ultraleve) permite efetuar lançamentos.

Para a linha madre, aconselhamos uma cor fluorescente (14/100 a 20/100), para ver bem a linha na corrente. A utilização de um guia de linha permite obter ainda mais visibilidade. Um micro destorcedor fixado na extremidade da linha madre permite evitar que o fio se embarace e facilita a mudança de estralhos em função das diferentes situações de pesca.

O estralho inclui a chumbada e o anzol. A chumbada é degressiva, para oferecer uma apresentação mais natural do isco. Uma seleção de chumbos macios (tamanho n° 10 a 5) permite montar rapidamente a linha, adaptando-a simultaneamente ao posto a prospetar, em função da profundidade ou da velocidade da corrente. Em rios médios ou onde a corrente seja suficientemente rápida, a chumbada deve ser escalonada, para que a deriva seja natural. Em rios rápidos com cascatas, por exemplo, a chumbada será agrupada, para que o isco fique próximo do fundo.

#A dica Caperlan
Para uma melhor apresentação, o anzol deve ter o mesmo tamanho e a mesma cor que o isco utilizado.

OS ISCOS PARA A ABERTURA DA ÉPOCA

A partir da primavera, as trutas alimentam-se de larvas, que se encontram em abundância no fundo da água. A larva é o isco favorito neste início de época para águas baixas e claras. 
Se as águas estiverem turvas, os tricópteros serão mais adaptados. Recolhe-se fácil e rapidamente debaixo das pedras e das rochas. 
Uma minhoca grande pode fazer toda a diferença em águas de cheias muito turvas. É necessário lançar a linha suficientemente longe a montante, para que se tenha tempo de posicionar da melhor forma no posto oposto.

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A PESCA COM AMOSTRAS

A partir da primavera, as trutas alimentam-se de larvas, que se encontram em grande quantidade no fundo da água. A larva é o isco favorito neste início de época para águas baixas e claras. Se as águas estiverem turvas, os tricópteros serão mais adaptados. Recolhe-se fácil e rapidamente debaixo das pedras e das rochas. Uma minhoca grande pode fazer toda a diferença em águas de cheias muito turvas. É necessário lançar a linha suficientemente longe a montante, para que se tenha tempo de posicionar da melhor forma no posto oposto. 

#A dica Caperlan
Fixar um destorcedor de agrafe é muito prático para mudar rapidamente as amostras sem ter que cortar o estralho. O destorcedor evita ainda que o fio se embarace. A sua utilização é vivamente aconselhada se pescar com colheres rotativas.

A pesca com amostras é também ideal para principiar, pois permite adquirir rapidamente as técnicas de base. Pescar com uma colher rotativa ao longo da margem leva poucos minutos a aprender e pode permitir capturar bastantes peixes se as condições estiverem reunidas.

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A PESCA À MOSCA

O princípio desta pesca é o de iludir o peixe com um isco artificial a que chamamos "mosca". 

Esta técnica requer a utilização de uma cana e de um carreto específicos. A utilização de uma seda permite projetar a mosca a dezenas de metros "chicoteando-a", e pousando-a em suavidade, para incitar a truta a engoli-la. É uma pesca que se pratica essencialmente à vista e que oferece sensações únicas.

Uma mosca imita os pequenos insetos, com ou sem asas, de que as trutas se alimentam. Podem imitar e assemelhar-se na perfeição a um inseto ou ser “incitativas” e jogar unicamente com a agressividade da truta.

Em rio, as moscas utilizadas assemelham-se a insetos aquáticos em diferentes fases de desenvolvimento. Podem identificar-se quatro grandes famílias de moscas:

∙ as secas (inseto à superfície da água)
∙ as húmidas (pesca sob a camada de água)
∙ as ninfas (imitações de pequenas larvas que vivem debaixo de água)
∙ as streamers (imitação de pequenos peixes)

As ninfas são excelentes no início da época para prospetar as margens. No início da época, a truta pode hesitar em ir até à superfície para "engolir" a mosca. Utilizando uma ninfa pesada, pode-se facilmente prospetar todos os veios de água, para apresentar "de bandeja" o isco à truta.

#A dica Caperlan

Um pequeno conselho, aguardar pelo fim da deriva antes de retirar a ninfa da água. É muitas das vezes nesse momento que a truta decide capturar a mosca.

Todas estas técnicas podem potencialmente permitir a captura do peixe tanto na abertura como no resto da época. A experiência, as sensações e a personalidade farão o resto para ajudar a escolher a técnica a utilizar na margem.

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