Escolher a trotinete como meio de locomoção na cidade é uma opção prática e sustentável. Mas, é preciso ter cuidados adicionais porque existem alguns perigos e inimigos que podem dificultar as deslocações diárias.
Descobre os 5 inimigos a ter mais atenção!
Símbolo da nova mobilidade urbana, a trotinete tem vindo a ganhar cada vez mais presença nos passeios das nossas cidades.
Mas, essa popularidade também traz alguns desafios, que às vezes ameaçam as deslocações.
Normalmente concebida para uma prática urbana, a trotinete dificilmente suporta outros tipos de piso que não seja asfalto liso sem irregularidades.
É preciso ter cuidado ao andar em pisos empedrados, com gravilha ou areia, com rachas e outros obstáculos como, por exemplo, tampas de esgoto ou passeios.
Atenção: Também não recomendamos a deslocação em relva.
Quais são os riscos? Sofrer quedas! Para além disso, a quebra da trotinete, caso a presença de relva ou pedras bloqueie o mecanismo das rodas.
Soluções? Programar o percurso e andar com cuidado. Ou então, optar por uma trotinete todo o terreno!
A maioria das trotinetes não está preparada para andar à chuva, pois as suas rodas lisas e duras não proporcionam uma boa aderência em pisos molhados. A isso, juntam-se os inconvenientes de uma cidade com chuva, como os pisos escorregadios, a visibilidade reduzida ou as evacuações de água que dificultam bastante a sua circulação...
Quais são os riscos? Tu e a tua roupa ficarem em péssimo estado...
Soluções? Seguir os bons conselhos e, no mínimo, utilizar alguns equipamentos.
Lê o nosso artigo com dicas de como andar de trotinete à chuva.
Importa sempre lembrar que na trotinete tudo é uma questão de equilíbrio. Tudo o que contribua para te fazer perder o controlo é um potencial inimigo. Entre estes, a carga e a sua distribuição. O transporte de bagagens pesadas e/ou volumosas pode alterar significativamente a trajetória da trotinete, limitando os seus movimentos ou os da trotinete, caso o peso sobre o guiador seja considerável.
Quais são os riscos? O de partir tudo: Tu, a trotinete e os objectos do saco.
Soluções? Andar devagar e com o mínimo indispensável. Ou personalizar a tua máquina.
Os peões não são propriamente "inimigos", mas poderão ser em função da tua prática. Isto porque partilhas com eles as mesmas regras e os mesmos espaços de circulação, o que favorece o risco de colisões. Os peões também não vêem de bom grado a invasão das trotinetes nos caminhos onde circulam, e muitas vezes não hesitam em protestar.
Quais são os riscos? Múltiplas lesões: as tuas e as dos peões.
Soluções? Cumprir o Código da Estrada, os limites de velocidade e andar, sempre que possível, nas ciclovias.
Ao circular em meio urbano, serás sempre o primeiro responsável pelo teu comportamento. A trotinete não foge a essa regra e até é um dos brinquedos que mais tem enviado pessoas para o hospital. E não é o próprio objecto, mas sim a sua utilização, que pode constituir um perigo, caso não haja um controlo e comportamento mínimos ao circular na estrada.
Quais são os riscos? Uma visita às urgências e a um psicólogo, por falta de confiança em ti próprio.
Soluções? Prudência, bom senso e concentração. Os bons conselhos.