Descobre os nossos conselhos para lançares muito longe as tuas amostras de mar.
Por vezes, lançar longe permite ter mais sucesso nas saídas de pesca (lançar até à rebentação, até às correntes, além das ondas, por cima dos rochedos, etc.).
Descobrir alguns conselhos para lançares mais longe e capturares assim mais peixes.
Escolher a cana certa para lançar longe é essencial. Para lançar longe, é necessário escolher uma cana cuja ação corresponda à tua técnica de lançamento.
Quanto mais lento e progressivo for o lançamento, mais a cana deve ser semiparabólica, para se dobrar e conferir este efeito de catapulta (canas ILICIUM-500).
Se fores um especialista do lançamento ou se fizeres movimentos tipo chicote no lançamento, opta por canas com ações de ponta (canas ILCIUM-900). Estas conferem mais força neste tipo de lançamentos.
Adicionalmente, quanto mais comprida for a cana, mais longe lança. Cabe-te a ti escolher o melhor compromisso entre distância e conforto de utilização.
A escolha do carreto é também importante. Mais do que ser uma simples reserva de fio, pode revelar-se uma vantagem suplementar.
Quanto mais largo for o diâmetro da bobina, mais o carreto te irá auxiliar a lançar longe. Mesmo que este detalhe possa parecer ínfimo, é no entanto muito importante.
Por exemplo, poderemos ganhar 10m entre um carreto de tamanho 2500 e um carreto de tamanho 4000.
A utilização de uma linha fina é fundamental. Quanto mais fino for o fio, menos fricção ocorre nos passadores da cana, bem como no caso de vento.
É recomendável utilizar multifilamento que, para diâmetro igual, é mais resistente que o nylon. Podemos assim reduzir o diâmetro e ganhar distância de lançamento.
Existem vários tipos de multifilamentos: de 4 secções (4X), de 8 secções (8X), etc. Quanto maior for o número de secções, mais os multifilamentos são lisos e deslizam facilmente.
Para um conjunto ótimo, recomendo um multifilamentos de 8 secções (TX8) de 12/100, que será o suficiente para pescar o robalo. Aumenta para 16/100 se desejares lançar amostras com mais de 40 g.
É este que irá determinar o ponto de queda das tuas amostras e que irá guiar os teus gestos.
Deves assim manter o olhar na direção desejada, não no que estás a fazer (não ficar a olhar para a amostra na ponta da cana).
É este que confere potência à tua cana e permitir que a amostra alcance a velocidade máxima.
Para tal, deves realizar um gesto de oscilação.
A mão de baixo vai puxar a parte de baixo da base e a mão de cima vai empurrar a cana. Em seguida, convém travar no momento em que a cana está mais "carregada" (dobrada, frequentemente num ângulo de 45º) e libertar a linha removendo o dedo.
A amostra e linha devem estar no eixo da cana, para que esta possa libertar toda a sua potência. Se isto não ocorrer, não utilizarás todas as capacidades da tua cana e perderás distância.
Utiliza um estralho relativamente curto, para não teres de fazer o nó de ligação passar nos passadores da cana.
Adota a gramagem e a forma a tua amostra em função das condições de vento. Opta por amostras equipadas com transferência de massa, que se lançam mais longe (SAXTON, WIZDOM e TOWY, por exemplo).
Evitar usar amostras volumosas com vento forte, optando por pequenas amostras densas. O vento pode ser uma vantagem; de acordo com a sua orientação (nas costas, por exemplo), o teu ângulo de lançamento deve ser adaptado.
A linha deve estar sempre enrolada bem justa no carreto, o que otimiza a sua libertação e evita que fique embaraçada.