Aaaah, o ballet, o Lago dos Cisnes, as bailarinas, as pontas… Mas por detrás de tanta graciosidade escondem-se horas de trabalho intenso.
Não se deixe iludir : a impressão de facilidade expressa pelos dançarino dissimula o rigor, o trabalho e a precisão que fazem parte do quotidiano destes desportistas.
Porque esta disciplina rege-se por códigos muito estritos. “O ballet é a base de todas as danças”, explica Laetitia Colin Vialaneix, professora e embaixatriz DECATHLON. ”E ganhar tecnicidade exige inúmeras horas de treino.” Mas atenção, isto não impede que qualquer pessoa se possa iniciar nesta aventura da ballet e começar a qualquer momento. “Evidentemente o corpo vai perdendo flexibilidade ao longo dos anos, mas qualquer pessoa pode fazer progressos à medida que vai praticando.”
Portanto, sim, o ballet é acessível a qualquer pessoa. E sobretudo para crianças a partir de 4 ou 5 anos.
“Graças às aulas de ballet, os mais jovens descobrem algumas referências, aprendem a conhecer o seu corpo e a deslocar-se no espaço. A dança permite-lhes igualmente desenvolver capacidades de concentração e de memória”, acrescenta Laetitia.
Importada de Itália, o ballet conhece os seus dias de glória em França e na Rússia.
Se a maior parte dos bailarinos são bailarinas, existe um grande número de artistas masculinos que inscreveram o seu nome nos mais prestigiosos ballets do mundo.
O ballet exige dos seus praticantes flexibilidade e rigor no encadeamento dos movimentos realizados.
Bailarinos e bailarinas devem respeitar uma postura muito particular, onde a cabeça deve ser mantida graciosamente, por exemplo.
Eles trabalham ao longo de toda a sua carreira os movimentos exatos, onde a leveza impera.
“Ao contrário da dança moderna, muito mais virada para o chão, a dança clássica trabalha o espaço aéreo”, explica Charlène Terrier, ponto de referência dança Decathlon e praticante de ballet e moderna.
Depois de um começo em meias-pontas e uma prática de vários anos, os praticantes de dança mais experientes passam às pontas, uma prática que acentua um pouco mais a impressão de leveza veiculada pelos bailarinos e o graal para muitos deles, que ganham em altura.
Para além de fazer trabalhar o conjunto dos grupos musculares, o ballet permite adquirir uma excelente forma física e uma enorme flexibilidade das articulações.
“É ótimo para as costas”, sorri Laetitia. “As posturas praticadas são realmente exatas,o bailarino deve estar sempre numa posição direita, orgulhoso. E isso ressente-se nas posições do quotidiano.”
Um treino de ballet tem uma duração geralmente entre uma hora e uma hora e meia.
Começa com um aquecimento: irá trabalhar com uma ou as duas mãos pousadas na barra.
Esta barra horizontal está de frente para um espelho, que permite visualizar corretamente o seu posicionamento e a maneira de realizar os movimentos.
O trabalho na barra é utilizado para aperfeiçoar os movimentos que serão posteriormente realizados no centro, sem suporte!
Este aquecimento dura geralmente uma meia-hora, permite preparar o corpo para um trabalho mais ritmado, com encadeamentos, e de repetir os movimentos afim de os dominar perfeitamente.
Primeira posição, segunda posição… As bases do ballet, antes de começar qualquer encadeamento, exigem um posicionamento com grande precisão.
E o posicionamento dos pés dos bailarinos, que evoluem em meias-pontas ou pontas, são o ponto de partida da aprendizagem.
Se se sente tentada por esta prática, maillots, collants e sapatilhas serão os seus melhores aliados.
Nas escolas estão disponíveis, aulas para crianças e para adultos. E lembre-se, nunca é tarde de mais para começar!