O que é o mergulho?
Apesar de milhões de anos de evolução, ainda não estamos dotados de barbatanas e muito menos de guelras. É por isso que o desejo de homens e mulheres de respirar debaixo de água vem de tempos longínquos.
Tudo começou no ano 332 AC. Alexandre, o Grande, foi debaixo de água e respirou com a ajuda do primeiro sino de mergulho da história. Jules Vernes pode estar sossegado! O engenho rudimentar assemelhava-se a um barril em vidro, aberto por baixo, criando uma bolha de ar no interior quando estava submergido. Era preciso uma grande dose de coragem na altura. Mas como a sorte sorri aos audazes, Alexandre o Grande pode explorar o fundo do mar mediterrâneo a alguns metros de profundidade. Felizmente, alguns séculos de evoluções técnicas separam-nos desta época.
Hoje em dia, a respiração debaixo de água é permitida graças a um equipamento específico e muito sofisticado que inclui uma garrafa de ar comprimido com um regulador para colocar na boca. O mergulho em apneia (ou mergulho livre) é bem diferente do mergulho clássico. Aí, não é necessário material para respirar, o mergulhador apenas conta com a sua capacidade de reter a respiração durante o maior tempo possível. Mais arriscado, o mergulho em apneia oferece a contrapartida de uma total liberdade de movimentos. Pode também realizar mergulho à superfície (ou snorkeling) equipando-se com uma máscara e um tubo para respirar o ar acima da superfície.
Em todos os casos, o objetivo do mergulho de recreio é o mesmo: explorar o fundo do mar e contemplar as maravilhas da fauna e flora marinhas.