COMO INICIAR A PESCA DOS ESPARÍDEOS?

Tal como acontece com o conjunto, a escolha do estralho depende do local onde pretende pescar.

A escolha do conjunto é simples. Depende do local onde pretende pescar.

Os diques permitem avançar mar adentro e pescar mais facilmente nas zonas de passagem do peixe. São igualmente formidáveis viveiros aquáticos que atraem os esparídeos. São também, muitas vezes, zonas de fácil acesso.

Os viveiros de ostras são excelentes despensas para os esparídeos. Pescar nas suas proximidades pode ser muito produtivo. Tenha atenção para não colocar a sua montagem demasiado perto, pois os resíduos dos moluscos e as estruturas metálicas podem cortá-la facilmente.

Nas rochas vivem inúmeros moluscos e crustáceos. Os pontos de cor numa água transparente permitem-nos identificá-los mais facilmente. Se pescar numa zona com marés fortes, aproveite a maré baixa para visualizar as zonas rochosas.

Sendo a dourada um peixe muito desconfiado, é preciso evitar espantá-la, sendo recomendável a utilização de material leve com uma ponteira flexível. Isso permitirá absorver o movimento das ondas e do fio, produzindo o mínimo de vibrações sobre a montagem. Para a pesca na margem, dependendo da distância à qual pretende pescar, prefira as canas com comprimentos entre 3,50m e 5m. O mesmo se aplica à potência, devendo utilizar potências polivalentes que possam adaptar-se às condições da corrente, das ondas e da profundidade do local de pesca. A potência 40g-80g é polivalente.

É preferível utilizar fio de nylon quando se inicia a pesca à dourada, uma vez que, ao contrário do multifilamento, é elástico. Isso permite limitar os erros de ferragem e de a dourada se poder soltar do isco ao sentir o mínimo de resistência.

Os tamanhos 3000 e 4000 são indicados. Permitem equilibrar o conjunto cana + carreto para tornar a sua utilização agradável, mas também para conter fio suficiente caso um peixe grande morda e prenda o fio.