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Recuperação através da eletroestimulação

A eletroestimulação é uma técnica de recuperação passiva após o exercício físico. Explicamos os seus inúmeros benefícios e como utilizá-la. Siga o guia!

1) As vantagens da eletroestimulação

A eletroestimulação muscular permite realizar um trabalho muscular eficaz sem fadiga, proporcionando vários benefícios:

- ganho de força muscular

- ganho de massa muscular

- aquecimento antes da competição

- ganho de contratibilidade

- diminuição das dores

- aperfeiçoamento da silhueta

- recuperação generalizada

Este sistema não solicita os sistemas cardíaco e respiratório e minimiza as tensões nos tendões. A técnica é, assim, utilizada por médicos do desporto, fisioterapeutas e preparadores físicos, com vista a otimizar a preparação muscular dos atletas de alto nível.

A eletroestimulação estimula as fibras nervosas periféricas dos músculos por meio de breves impulsos elétricos transmitidos por elétrodos colocados na superfície da pele. Os impulsos elétricos gerados pelos estimuladores podem solicitar diferentes tipos de fibras nervosas:

- os nervos motores, que respondem por ação muscular mecânica (musculação).

- certos tipos de fibras nervosas sensíveis, para obter efeitos analgésicos e endorfínicos (analgésicos, massagem).

As vantagens da eletroestimulação durante a recuperação:

A natureza, intensidade, frequência, zona de impulso e forma da corrente permitem obter efeitos no relaxamento muscular e na recuperação. Para a otimização do desempenho ou da recuperação, combine métodos de estimulação muscular artificial (eletroestimulação) e métodos tradicionais e físicos (musculação, core, alongamentos). Utilizada após o exercício físico, a eletroestimulação promove a recuperação, eliminando os resíduos musculares, reestruturando as fibras musculares fatigadas e eliminando os fatores inflamatórios após o esforço físico. Tal reduz as dores musculares e relaxa os músculos.

2) Eletrostimulação: como funciona? 

A eletroestimulação reproduz fielmente os processos envolvidos na contração muscular controlada pelo cérebro. Para contrair um músculo, o nosso cérebro envia uma ordem sob a forma de correntes elétricas. Essas correntes deslocam-se a alta velocidade através das fibras nervosas até ao seu destino para excitar o nervo motor que, por sua vez, transmite informações para as imediações do músculo e desencadeia a contração muscular. Por outro lado, as baixas frequências, abaixo de 10 Hz, não são suficientes para causar contrações musculares sustentadas (contrações tetânicas). Em termos científicos, a isto se chama neuroestimulação elétrica transcutânea (TENS). A corrente elétrica inibe a mensagem nervosa, transmitindo uma mensagem contraditória à da dor, permitindo, assim, diminuir a sensação de dor.

Essas baixas frequências irão causar um tipo de batimento ou de grande vibração do músculo estimulado (contrações musculares). A atividade muscular induzida pela estimulação desempenha um papel de bombeamento que aumenta consideravelmente a circulação sanguínea nos músculos. As toxinas ácidas armazenadas nos músculos durante o esforço físico poderão, assim, ser eliminadas rapidamente, permitindo que os músculos recuperem o seu equilíbrio bioquímico. Trata-se de um efeito relaxante completamente benéfico para obter mais rapidamente boas sensações musculares após um esforço.

Conselho: os melhores resultados são obtidos num período de até 3 horas logo após a interrupção do esforço físico. Além disso, a eletroestimulação não dispensa a aplicação, em paralelo, de outras medidas habituais que promovem a recuperação: hidratação, dieta adaptada, etc.

Já experimentou essa forma de recuperação passiva após os seus treinos ou competições?

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