A pesca com amostras é uma técnica antiga que permite capturar peixes predadores e, até mesmo, peixes brancos. Perante a variedade da oferta que lhe oferecida, vamos acompanhá-lo para que possa fazer boas escolhas.
Existem diferentes canas para a pesca com amostras, cada uma adaptada para um tipo de pesca ou para os vários peixes-alvo.
Fique a saber então o essencial antes de fazer a sua escolha:
- O comprimento da cana:
Atuará principalmente sobre o lançamento. Quando mais comprida for a cana, mais longe será o lançamento (maior braço de alavanca).
- A potência da cana:
Expressa em gramas, a potência da cana representa o peso ideal das amostras que podem ser lançadas com a mesma.
Exemplo: se tiver uma amostra que pese 10 gramas, é necessário lançá-la com uma cana cuja potência esteja compreendida entre 5 e 15 gramas.
- A ação da cana:
É a curvatura adquirida pela cana quando está sob compressão. A ação da ponta é aquela em que a cana se dobra na sua parte superior. Isso favorece os lançamentos distantes. A ação semiparabólica é uma ação em que a cana se dobra desde a parte intermédia até à ponta. Por fim, a ação parabólica é quando a cana se dobra em todo o seu comprimento.
A cana polivalente para começar:
Uma cana com comprimento entre 1,80m e 2,40m. Uma potência entre 10g e 30g. E uma ação semiparabólica ou de ponta.
Os carretos são muito solicitados na pesca com amostras. Sendo assim, é fundamental escolhê-los corretamente.
- Os rolamentos:
O número de rolamentos influencia a fluidez do carreto. Quanto mais rolamentos tiver, mais precisa é a rotação do carreto.
- A volta de manivela:
É a recuperação de fio (em centímetros) quando se faz uma volta de manivela. Quanto maior for a volta de manivela, mais fio é recuperado pelo carreto. Em zonas calmas, é preferível uma volta de manivela média a fraca (entre 50cm e 70cm), pois será mais precisa. Nas zonas com corrente, uma volta de manivela elevada é mais eficaz (mais de 75cm), já que lhe permite evitar que a bandeira do seu fio seja levada pela corrente. Manterá a linha esticada e o contacto com a amostra.
- A capacidade:
É expressa em «comprimento/diâmetro do fio». Isto mostra a capacidade de fio do seu carreto. Para a pesca de predadores no rio ou no lago, basta um carreto de tamanho 2500 ou 3000. Para a pesca no mar, recomendamos uma maior reserva de fio (carreto de tamanho 4000 ou superior).
- O peso:
Expresso em gramas. O ideal é ter um conjunto cana + carreto perfeitamente equilibrado. O conjunto não deve afundar demasiado à frente, nem demasiado atrás. Cabe-lhe a si escolher um carreto cujo peso lhe permita ter um conjunto agradável para a pesca.
- O nylon:
É o fio básico de pesca. É barato e permite pescar todos os peixes. O tamanho mais polivalente é 30/100. Graças à sua elasticidade, este fio tem a vantagem de absorver possíveis erros durante a luta. Muito útil para o iniciante.
- O multifilamento:
Este fio é composto por fibras entrançadas. Este fio tem como vantagem ser mais resistente do que o nylon de diâmetro equivalente. Permite igualmente sentir melhor os toques pois é quase inelástico. Este fio destina-se sobretudo aos bons pescadores, já que, se utilizado incorretamente, o risco de formar cabeleiras e de o peixe se soltar é muito grande. (diâmetro polivalente: 16/100).
- O fluorocarbono:
É um fio invisível na água. O seu coeficiente de refração da luz é quase idêntico ao da água, tornando-o quase invisível debaixo de água. Tem a vantagem de possuir uma maior resistência ao corte limpo comparativamente ao nylon. É útil para a pesca de predadores com dentes afiados. Para otimizar as suas hipóteses com este fio, não hesite em utilizar um diâmetro superior ao do nylon (40/100 por exemplo).
Sugestão Caperlan: Molhe o fio quando fizer os nós, pois isso evita que o fio aqueça e torna os nós mais sólidos.